Exposição e espólio de Manuel Viegas Guerreiro mostram-se em Lisboa
Fotografias de Angola, equipamento de vídeo e de áudio e objectos pessoais de Manuel Viegas Guerreiro (1912-1997) mostram-se, a partir de dia 18 de Maio, no átrio principal da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL).
Foi nesta casa que o etnólogo e antropólogo criou, em 1974, o Centro de Estudos Africanos com a historiadora Isabel Castro Henriques, que marcará presença na sessão de inauguração.
Viegas Guerreiro foi professor na FLUL a partir da década de 60 do século XX, e até à sua reforma, não tendo deixado de percorrer estes corredores até ao seu falecimento, em 1997.
A exposição que inaugura pelas 18h00 decorre de uma colaboração entre a Fundação Manuel Viegas Guerreiro (FMVG) e o Centro de História da Universidade de Lisboa. O seu director, o investigador José Horta, os presidentes do Conselho de Administração e Conselho Geral da FMVG, respectivamente Gabriel Gonçalves e João da Silva Miguel, estarão presentes na sessão, bem como a curadora, a investigadora Luísa Martins, com o apoio do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS) da Universidade de Évora.
A mostra itinerante “Boers de Angola, 1957” foi concebida a propósito do seminário “Manuel Viegas Guerreiro: o percurso e a filosofia de um humanista e antropólogo”, organizado pela Fundação em Setembro de 2021, em Querença, aldeia algarvia onde Viegas Guerreiro nasceu e onde a Fundação está sedeada. No retiro científico participaram investigadores do CIDEHUS, do CLEPUL, do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, da Université Sorbonne Nouvelle e do Instituto Frobenius, Universidade de Frankfurt.
A exposição na FLUL, patente até dia 9 de Junho, tem acesso livre.