Ideias a Atos Reloaded
1.º de Setembro. Recomeçam as sessões de formação e de mentoria do programa Ideias a Atos, em Loulé. Uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e da Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com o Município.
Os sete microprojectos de Loulé reúnem-se após o mês de Agosto. Para a maioria, um período de trabalho e reflexão. Entre a ideias levadas a actos está a da Fundação Manuel Viegas Guerreiro: Ponto a Ponto, a criação artística de duas mantas em crochet por residentes nacionais e estrangeiros de Querença. Unindo num só fio várias mãos, várias estórias que vão sendo contadas também por aqui (ver em publicações anteriores).
O local do reencontro: o magnífico Palácio Gama Lobo, do séc. XVIII, em Loulé.
Num só dia, agentes culturais locais recebem dicas e lições sobre projectos participativos artísticos e culturais comunitários, pelo formador Artur Carvalho, também director, músico e performer da WETUMTUM Associação cultural, e director do Festival Papagaio. Teoria e prática envolveram a classe em jogos que igualam, que desformatam, que centram as pessoas no aqui e no agora, num desafio permanente de democratização da cultura.
Entre as 18h e as 21h: o reagrupar com os mentores. Patrícia Craveiro que, ao longo dos últimos 20 anos tem desenvolvido trabalho no campo das artes visuais e cruzamentos disciplinares, e António Pedro Lopes, artista, gestor e programador cultural, curador e director artístico.
Além do balanço sobre o estado de arte dos projectos, foram repetidas apresentações dos mesmos, pelos autores. A sessão fechou com a troca de papéis. Formados grupos, outros tiveram que assegurar o pitch de um projecto que não é seu, gerando comentários construtivos e ajustes por parte dos mentores e de Léa Lopez, mediadora cultural no Teatro Nacional D. Maria II.
No dia 2 da rentrée, há nova ronda de mentoria, reunindo os projectos em pares, o que permite sessões de maior proximidade e detalhe, aumentando a lente em cada projecto.
Do sumário a cumprir até ao final ano ainda fazem parte vários pontos. Entre eles, confirmar objectivos, manter o foco na promoção de uma participação de qualidade, alinhar a apresentação final e concretizar a partilha pública do projecto participativo comunitário.
