O FLIQ – Festival Literário Internacional de Querença, organizado pela Fundação Manuel Viegas Guerreiro, desde 2016, compreende um conjunto de acções distribuídas por três dias, de cariz cultural, orientadas para a PALAVRA: escrita, dita, lembrada, cantada, subvertida, dançada, encenada, discutida.
Tem como objectivos fortalecer e celebrar a dimensão comunicativa da Literatura, contribuir para reforçar um ambiente literário estimulante no Algarve, difundir reflexões glocais e valorizar a região enquanto lugar “identitário, relacional e histórico” (Marc Augé).
Através do FLIQ, a Fundação Manuel Viegas Guerreiro cumpre os objectivos que estiveram na génese da sua criação, pela mão de Luís Guerreiro, o “engenheiro das letras” nas palavras de Joaquim Magalhães
Promover sem restrições o gosto pela leitura e pela escrita
Reforçar um ambiente literário estimulante na região
Difundir reflexões “glocais”
Apoiar a descentralização da oferta artística a partir de um território de baixa densidade populacional
Ampliar a inclusão
Promover a mediação de públicos e a sustentabilidade
Contrariar as assimetrias numa região diversa e plural
Estimular a coesão territorial
Destinado a especialistas literários e a todos os interessados por diversas manifestações estéticas que têm a palavra como matéria, o FLIQ dirige-se ao público universitário da educação, literatura, arte e cultura nacional e internacional, mas é transversal a todos os que nutrem o gosto de fruição de momentos, espaços e ambientes culturais únicos. Inclui-se ainda o público infanto-juvenil, através da dinamização de ateliers vocacionados.
Além da homenagem à vida e obra de um escritor vivo, o programa do FLIQ integra a realização de conferências, conversas, leituras, exposições documentais, instalações artísticas, concertos, performances artísticas, degustações gastronómicas.
O FLIQ garante a produção de conteúdos de divulgação e promoção literárias ao longo do ano, em suporte digital e de acesso universal, como forma de ampliação e fortalecimento das acções desta manifestação cultural. Esta é acompanhada por iniciativas periódicas dinamizadas na Fundação Manuel Viegas Guerreiro, visando a criação de público para este equipamento cultural.
A Fundação publica, a cada edição do FLIQ, um livro que regista, revisita, reflecte, relê, revê e remasteriza o evento. Com identidade gráfica a partir das ilustrações de José Carlos Fernandes, em cada nova edição muda apenas a cor que caracteriza o ano do evento.
Como objecto que se abre para comunicações, testemunhos, fotografia e vídeo, o Catálogo do FLIQ guarda para memória futura as partilhas, experiências e vivências do Encontro Literário, alcançando outros públicos, além daquele que o viveu ao vivo e a cores.
Patrícia de Jesus Palma, investigadora e historiadora do livro, partilhou com Luís Guerreiro o nascimento do FLIQ de estreia, dedicado à poesia ibérica. Co-organizou o FLIQ 2017, com uma homenagem à escritora Teresa Rita Lopes.
Em 2024, foi convidada para apresentar o livro “Festival Literário Internacional de Querença: Catálogo de 2019”, numa sessão de evocação a Nuno Júdice, homenageado no FLIQ 2019.
Na altura, descreveu assim o Catálogo: «Isto não é um livro – é um verdadeiro centro de recursos, uma mediateca portátil. Como há pouco vos referia, inclui 44 autores, dos quais: 36 são de textos, 6 de fotografia – a generalidade de Filipe da Palma, mas também Beatriz Lino, Mariana Carmo, Marinela Malveiro, Mário Lino e Patrícia Caetano – 1 de documentário e 1 de videoclipe! Todos estes recursos estão disponíveis neste “livro-centroderecursos-mediateca”, provando, com aparente simplicidade, como o livro convive tão bem com todos os seus outros parentes, incluindo o digital.»
Os Catálogos do Festival Literário Internacional de Querença de 2016, 2017, 2018 e 2019 podem ser adquiridos na Fundação Manuel Viegas Guerreiro ou, por solicitação, via CTT.
Custo do Catálogo | €5
Email para encomenda | fundação.mvg@gmail.com