História

A Fundação Manuel Viegas Guerreiro foi instituída por escritura celebrada em 11 de Abril de 2000 no Cartório Notarial de Loulé e reconhecida pelo Governo através da Portaria n.º 1334/2004 de 23 de Dezembro. É uma pessoa coletiva de direito privado, visando fins de utilidade pública.

Inspirada nos desígnios do seu patrono, o antropólogo Manuel Viegas Guerreiro, esta Instituição visa promover o desenvolvimento cultural, social, ambiental e económico do Algarve a todos os níveis.

Para tal, organiza e promove grandes eventos culturais e artísticos, como é exemplo o Festival Literário Internacional de Querença, realizado desde 2016 e que, em 2018, foi convidado pelo AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal para participar na Feria Internacional del Livro de Guadalajara, México. Para cada edição existe um livro publicado. A par do FLIQ, a Fundação organiza exposições documentais, de arte, recitais e tertúlias.

A Fundação Manuel Viegas Guerreiro foi inaugurada a 28 de Agosto de 2009, numa cerimónia presidida pelo então Chefe de Estado, Cavaco Silva, com a presença de muitas figuras da região ligadas à política, à cultura e à sociedade civil.

A FMVG promove a investigação e a divulgação dos estudos do Patrono, através da publicação inédita dos seus estudos, bem como de projectos de sua autoria, como é o caso dos Estudos Gerais Livres – ensino público gratuito – modelo de ensino não formal criado em 1989 com o amigo e filósofo Agostinho da Silva.

Dinamiza a investigação e promove estudos, com particular relevo para as áreas de natureza social, cultural e ambiental. Edita livros como a Fotobiografia de Manuel Gomes Guerreiro (2007) e a Fotobiografia de Cândido Guerreiro (2016).

Promove o desenvolvimento do turismo sustentável, coadunando as vertentes social, económica e ambiental, contribuindo para a reorganização das relações territoriais e aumentado a atratividade do território do interior. O Percurso Eco-Botânico Manuel Gomes Guerreiro, é exemplo desse desiderato. O projecto representa um investimento inicial de cerca de €206 mil, comparticipado pelo programa CRESC ALGARVE 2020 e apoiado pela Câmara Municipal de Loulé.

Realiza iniciativas que estimulem a interculturalidade geracional para uma melhor compreensão da diversidade cultural, da valorização do património tradicional e integração das várias comunidades, contribuindo para o diálogo e para a paz.

Actua em sintonia com agentes culturais e outras entidades de âmbito local, regional, nacional e internacional, dando a conhecer acções conjuntas com organismos, associações e entidades públicas e privadas, idóneas que, em rede, procuram construir um mundo cada vez mais solidário, intercultural, criativo e em linha com o Património.

Mantém uma relação de proximidade com a Academia, agrupamentos escolares e população dinamizando várias ações no espaço da Fundação e da aldeia de Querença, contribuindo para a democratização da Cultura, no combate ao isolamento dos residentes, e para novas aprendizagens junto da comunidade estudantil, fora do recinto escolar.

A Fundação foi responsável do Projecto de Querença 1 que envolveu nove estudantes da Universidade do Algarve que, ao longo de nove meses, residiram em Querença. Sob a orientação de professores e técnicos de vários organismos desenvolveram iniciativas de desenvolvimento local. Foram parceiros da Fundação, a Universidade do Algarve e a Câmara Municipal de Loulé.

Entre 2002 e 2009, foi entidade promotora do Plano de Recuperação e Valorização do Património e da Paisagem Rural da Freguesia de Querença, com um investimento total de €883.500. Este plano teve como finalidade reforçar a identidade e a imagem de Querença enquanto lugar turístico e de lazer, aproveitando os recursos endógenos locais. Entre 2003 e 2007, promoveu e geriu o Projecto de Recuperação de Habitação Rural de Traça Tradicional.

Ao longo da sua existência, tem recebido parceiros individuais ou não que, no espaço da Fundação, ministram cursos de formação ou outras ações no âmbito do desenvolvimento local e de acesso a financiamento, potenciando as instalações e recursos técnicos da Fundação, ímpares no interior do Algarve, dando visibilidade a essa construção cívica e colectiva.

A Fundação dispõe de uma equipa multidisciplinar dinâmica e com grande capacidade de iniciativa.

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