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LOULÉ
Pré-História
Com o valioso contributo da arquelogia sabe-se, hoje, que a presença do homem no Concelho de Loulé remonta ao Paleolítico Antigo. É provável que a formação e o desenvolvimento do povoamento, na área da actual cidade de Loulé, se tenham verificado durante o Neolítico, através de comunidades que utilizavam habitats precários, eventualmente rotativos, próprios de agricultores e pastores itinerantes, as quais se encontram associadas à ocupação de inúmeras cavidades subterrâneas existentes na proximidade (Goldra, Esparguina e Matos da Nora).
Início do Período Histórico
Nos milénios seguintes, no período da Era dos Metais, intensifica-se a incursão dos povos do Mediterrâneo Oriental, que progressivamente penetram no Sudoeste Peninsular, e que culmina com a chegada dos Fenícios e dos Cartagineses que fundaram as primeiras feitorias na orla marítima do Concelho, incrementando a actividade piscatória, a prospecção da metalurgia e a actividade comercial.
Antiguidade e Alta Idade Média
A partir dos meados do século II a.C., após a Segunda Guerra Púnica, os Romanos dão novo impulso às actividades económicas desenvolvendo a indústria conserveira, a agricultura e a exploração mineira do cobre e do ferro. Até ao momento, na área urbana de Loulé, os vestígios materiais da ocupação romana, cingem-se a uma ara consagrada à Deusa Diana (final do século II d.C.) outrora incrustada na torre de S. Clemente, existindo contudo, na sua proximidade, topónimos de vilas rústicas (Clareanes e Apra) e necrópoles que documentam o modo intenso e organizado como o território foi ocupado. No século V, Suevos e Vândalos, e posteriormente os Visigodos , desagregam o Império Romano mas são facilmente cativados pela sua superioridade civilizacional, adaptando e assimilando os modelos anteriores do povoamento e experiências culturais das populações autóctones.
Período Muçulmano
Com a chegada dos Muçulmanos , no século VIII, nasce a urbe medieval que virá a gerar a cidade histórica actual. Al-‘Ulya’ (Loulé) é-nos descrita, pela primeira vez, nas vésperas da reconquista cristã, nas crónicas árabes de Ibne Saíde e Abd Aluhaid como sendo, uma pequena Almedina (Cidade) fortificada e próspera, pertencendo ao Reino de Niebla, sob o comando do Taifa Ibne Mafom.
Esta descrição não deixa de ser relevante apesar dos cronistas, na alusão à Al-‘Ulya’ , se terem preocupado em focar aspectos do estatuto urbano e valor estratégico da Almedina, omitindo por completo qualquer tipo de menção sobre o traçado urbano e arquitectónico.
A segunda metade do século XII e princípios do século XIII foi uma época marcada por grande instabilidade política e militar no mundo islâmico, com dissensões internas que se reflectem em todo o Garb Andaluz, assistindo-se a um movimento generalizado de construções militares. É bem possível que Al-‘Ulya’ tenha sido fortificada durante este período.
Reconquista
Do primitivo Castelo Almorávida/Almóada resta, praticamente intacta, a torre albarrã em taipa (Torre da Vela) situada na antiga Rua da Corredora (actual Rua Engº Duarte Pacheco).
Em 1249, D. Afonso III auxiliado por D. Paio Peres Correia, Cavaleiro e Mestre da Ordem de Santiago, conquista o Castelo de Loulé aos “mouros” fazendo a sua integração plena na Côroa Portuguesa, no momento em que concede o primeiro Foral à “Vila” em 1266.
O segundo Foral foi aos “mouros forros”, em 1269, que tinham sido remetidos para o arrabalde a sul da “Porta de Faro”, dando origem ao bairro da Mouraria no qual persistem, ainda hoje, ruelas estreitas e tortuosas e topónimos medievais como Rua da Mouraria e Rua dos Oleiros.
Baixa Idade Média
O efeito da reconquista cristã em termos imediatos, revelou-se negativo para a economia da região, pois terminou com o ciclo do comércio com o norte de África e a Andaluzia.
Em 1291, tentando inverter esta tendência, D. Dinis ordenou que se fizesse uma feira na Vila de Loulé, única em todo o Algarve, com a duração de 15 dias, no mês de Setembro.
Esta feira realizava-se no Rossio, frente à Horta D’El Rei, junto à “Porta de Silves”. Este novo modelo de economia de base agrícola, submetido a um sistema de trocas a nível regional, não foi suficiente para que a região suprimisse o isolamento e a estagnação que se prolongariam até aos finais do século XIV.
O ambiente desolador em que Loulé se encontrava está expresso nas Actas de Vereação de 1385, pela voz do Camareiro-Mor João Afonso, segundo o qual a Vila estava bastante despovoada, o seu Castelo estava ermo de muralhas e no seu interior existiam bastantes pardieiros. Para minorar a situação, D. João I incentiva, com privilégios especiais, a população residente no termo da Vila a habitar o interior da Cerca e doa o pardieiro, em frente à Igreja de S. Clemente, para construção de um adro.
Ainda segundo as referidas Actas, corria no Concelho a notícia de que o Rei de Castela se preparava para entrar em Portugal. Para precaver um eventual ataque, a Vereação decidiu reparar a Torre que encimava a “Porta de Faro” e levantar as muralhas e ameias do flanco sul do recinto amuralhado.
Esta área foi, até ao séc. XVI e por razões de defesa e de acessibilidade, o principal espaço urbanístico e via de penetração ao interior da Vila. Do Largo da Matriz partia um conjunto de artérias – Rua Martim Farto, Rua da Cadeia e Rua da Matriz – que faziam a ligação aos diferentes equipamentos e espaços públicos da urbe, Alcaidaria, edifício da Vereação, Cadeia e Portas do Castelo.
No período dos “Descobrimentos e Expansão Marítima”, a região do Algarve, nomeadamente Loulé, inicia um novo ciclo de crescimento económico. A actividade comercial é reanimada.
No contexto regional, Loulé ocupa um lugar de destaque no plano da exportação do vinho, do azeite, dos frutos secos, do artesanato, do sal e do peixe. Esta prosperidade permitiu que se realizassem importantes obras de recuperação dos espaços públicos e a construção de novos equipamentos. Em 1400, a nascente e fora de portas, construia-se a Igreja de Nossa Senhora dos Pobres.
Em 1422, as muralhas do Castelo são reedificadas por D. Henrique de Meneses, 1º Conde de Loulé. Em 1471, a antiga albergaria é transformada, por ordem de D. Afonso V, no primeiro Hospital do Algarve, para socorrer os soldados feridos que regressavam das campanhas de Tânger.
A norte e também fora de muros, estruturam-se espaços habitacionais organizados entre as ruas do Poço, a Travessa do Outeiro, a Rua da Laranjeira e a Rua do Alto de São Domingos, onde a Visitação da Ordem de Santiago de 1565 refere ter existido a Ermida de São Domingos.
Finalmente e a poente, era construída a Ermida de São Sebastião e, a menos de meia légua do centro urbano e ao cimo do outeiro, erguia-se a Ermida de Nossa Senhora da Piedade.
Idade Moderna
Desde os finais do século XVI a meados do séc. XVII, o Reino vive, contudo, a perda da Independência no palco de Alcácer Quibir.
Na região e particularmente na Vila de Loulé, a segurança das populações encontrava-se bastante ameaçada em virtude dos ataques redobrados que os “mouros” faziam à costa. Alexandre Massay, no levantamento que fez do Castelo de Loulé entre 1617-1618, a pedido de D. João de Castro, na altura governador do Algarve, refere que a maior parte dos muros em taipa se encontram danificados e caídos.
A partir de 1620, a vitalidade económica do Algarve começa a decrescer, a população estagna e a instabilidade política persiste, contribuindo para o efeito a pirataria berbere.
A expansão urbana de Loulé, no séc. XVII, foi afectada pelo período de recessão que a região e o País viviam, embora se tenha verificado um ligeiro acréscimo de construções e equipamentos religiosos. A nascente, fora de Portas, construiu-se, em 1600, a Igreja das Portas do Céu. Em três das cinco Portas do Castelo, da “Vila”, de “Faro” e do “Sol”, ergueram-se três ermidas: de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Pilar e de Nossa Senhora do Carmo.
No interior da Cerca adossado às muralhas construiu-se a Igreja do Espírito Santo, recuperou-se e ampliou-se, em 1693 (12), o edifício anexo para o Convento das Freiras de Nossa Senhora da Conceição.
A poente e no termo da Vila, D. Francisco Barreto, II Bispo do Algarve, lançava a 1ª Pedra do Convento de Santo António, em 1675 (13).
Após a Restauração, o Castelo perde gradualmente o valor defensivo. No entanto, as áreas adossadas às muralhas, tanto no interior como no exterior, não se libertam ainda para novas construções.
Séc. XVIII
Na primeira metade do século XVIII, durante o reinado de D. João V , Portugal viveu um clima de prosperidade económica sustentado pelo ouro do Brasil. Neste contexto e aproveitando a actividade artística e cultural inserida no espírito do Barroco, o interior das Igrejas e Capelas da Vila são enriquecidas e valorizadas com excelentes retábulos em talha dourada e em azulejaria, obras que foram executadas pelos melhores artifíces da região e fábricas do País.
Mas o desenvolvimento urbanístico deste período é marcado por um conjunto de construções civis sem significado arquitectónico que aproximam as áreas habitacionais marginais ao núcleo antigo, nomeadamente a oeste da Cerca do Convento da Graça, a sul na antiga Corredoura, a nascente do antigo Largo dos Inocentes e da antiga Rua da Carreira e a norte da Rua da Praça e da Rua da Laranjeira.
O terramoto de 1755 destruiu grande parte da Vila. As torres do Castelo partiram-se, as muralhas desmoronaram-se, a Igreja do Convento da Graça caíu, o Convento do Espírito Santo e a Igreja Matriz sofreram graves rombos, as edificações civis que não ruiram ficaram inabitáveis e o edifício da Câmara ficou de tal forma arruinado que as sessões passaram a ser realizadas numa pequena casa na Rua Ancha passando, depois, a ter lugar num edifício ao fundo da Praça.
Após a reconstrução da Vila começaram a surgir em vários pontos da malha urbana residências apalaçadas, já com certas comodidades pertencentes à burguesia local.
Entre os principais edifícios, destacam-se o palacete abrasonado, ao cimo da Rua de Portugal, da família Gama Lobos (1775), o solar, ao fundo da Rua Ancha, da família Barros e Aragões (onde os franceses estiveram aquartelados até à sua expulsão em 1808), o solar da Rua de Santo António, da família dos Palermos e o solar dos Silveiras situado no alto da Praça.
Estas artérias passam, agora, a ser as áreas residenciais socialmente mais importantes da Vila. No 1º quartel do séc. XIX, a instabilidade política gerada pelas invasões napoleónicas, a partida da Corte para o Brasil e as lutas liberais, que ainda se arrastaram por alguns anos, provocaram uma crise na economia e, em consequência, veio a verificar-se um abrandamento no panorama da arquitectura e urbanismo da Vila.
Séc. XIX
Para fazer face aos encargos financeiros do Estado e consolidar o crédito público, o então Ministro da Fazenda, Mouzinho da Silveira decreta a venda dos bens nacionais e a expropriação dos bens conventuais.
É assim que, na sequência destas reformas, o Convento do Espírito Santo, encerrado em 1836, é ocupado pela Câmara Municipal e Tribunal Judicial, a igreja conventual é desactivada e transformada em Teatro e as áreas adossadas às velhas muralhas do Castelo de Loulé são loteadas e ocupadas para fins residenciais e comerciais.
No entanto, a maior transformação operada no plano urbanístico deu-se em 1873, com a abertura da Av. Marçal Pacheco, que permitiu ligar o sector nascente ao sector poente da Vila através da Rua da Praça (actual Av. Praça da República); demoliu-se, então, a ermida do Carmo e parte da muralha a ela adossada.
A Rua da Praça era, já, não só o eixo principal da circulação mas o espaço mais importante da prática social, económica e cultural. Em 1885 passa a simbolizar, também, o principal espaço político em virtude do Paço Municipal ter sido transferido para o edifício onde, ainda hoje, se encontra.
Até ao final do séc. XIX, a vila expande-se para poente, iniciando-se a urbanização da Quinta do Olival de S. Francisco, área que se veio a integrar na jovem Freguesia de S. Sebastião, criada por decreto régio em 1890, a partir da divisão da secular Freguesia de S. Clemente.
Este novo espaço foi concebido segundo um desenho urbano “moderno” de características recticuladas, ruas desenhadas a partir de caminhos existentes formando quarteirões rectangulares e espaços públicos nas suas intercepções com forma triangular. No plano da arquitectura não se produziu mais do que edifícios de corrente vernácula, típicos da região, que reflectiam com coerência o tecido social que os compunha. É importante salientar que o aumento demográfico e urbanístico, que ocorre neste período, está associado ao fenómeno da industrialização que acabou por atrair a Loulé a população das freguesias do interior do Concelho e fora deste, para trabalharem em pequenas unidades fabris artesanais que entretanto aqui se vieram instalar.
A par deste processo, registou-se a evolução dos transportes, a construção da linha férrea no Algarve em 1887 e o desenvolvimento das vias de comunicação, que contribuiram no seu conjunto para a profunda mudança no modo de viver da população. No entanto, algumas infra-estruturas e equipamentos básicos só no decorrer do século XX é que passaram a ser equacionados de forma prioritária.
Séc. XX
Antes mesmo da instauração da 1ª República foi construído o Mercado Municipal (1904-1907), projecto do arquitecto Mota Gomes , um dos edifícios mais notáveis da arquitectura contemporânea local. Esta obra veio alterar substancialmente o desenho urbano da área central da vila, provocando o derrube considerável da muralha do castelo assim como alguns edifícios de melhor qualidade aí existentes. Contudo, a obra de maior alcance urbanístico foi realizada em 1918 com a abertura da Avenida José da Costa Mealha, onde a burguesia endinheirada de então aproveitou para construir alguns dos mais belos exemplares da arquitectura civil deste século.
Até à implantação do Estado Novo registam-se algumas obras importantes em prol da modernização do espaço urbano, das quais se destacam a iluminação eléctrica, em 1916, em substituição da iluminação a petróleo, e a construção do cemitério no Sítio da Costa em 1918. Data desse período o início do abastecimento público de água ao centro urbano da vila.
Durante o regime saído do golpe militar de 28 de Maio de 1926 até Abril de 1974, o crescimento de Loulé processa-se de forma moderada: são urbanizadas as transversais na Avenida José da Costa Mealha e é rasgada a actual Avenida 25 de Abril. Deste longo período, as edificações públicas mais expressivas foram o Cine-Teatro Louletano do Arq.º J. Baptista Mendes e o Monumento ao Eng.º Duarte Pacheco concebido pelo Arq.º Cristino da Silva.
Nos últimos anos assistiu-se a uma acelerada construção em Loulé. A nordeste, a nascente e a sul da Avenida José da Costa Mealha, enormes edifícios de habitação colectiva têm vindo a ocupar antigas propriedades agrícolas e edificações de arquitectura tradicional. Em prol do “desenvolvimento” cometeram-se, por vezes, graves prejuízos na imagem arquitectónica e paisagística da cidade, nomeadamente, no seu Centro Histórico, sendo o caso mais gritante o da antiga Horta D’El Rei.
A partir de 1985, desenha-se uma tendência no sentido de se controlar e inverter a filosofia anterior, a fim de se harmonizarem os mais altos valores culturais e históricos expressos na Vila Medieval com os da Cidade actual, que pretende continuar a modernizar-se.
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A União de Freguesias de Querença, Tôr e Benafim foi criada em 2012, ao abrigo da Lei nº 22/2012 de 30 de maio, e nasceu da agregação das freguesias de Querença, Tôr e Benafim.
Esta, que é a mais jovem freguesia do Concelho de Loulé, localiza-se entre o Barrocal e a Serra, na zona central do Concelho e é caracterizada pela tipicidade das suas aldeias, pelas suas belezas naturais, pelas tradições e pelas potencialidades de um turismo de interior ligado à natureza, à gastronomia, ao desporto e à cultura popular.
A economia local, que antes se apoiava no sector agrícola com predominância nos frutos secos e produtos hortícolas, disfruta agora de um novo panorama, com os projetos em curso para a criação de empreendimentos ligados ao turismo, nomeadamente o Vale do Freixo e a Quinta da Ombria. A Quinta do Freixo, em Benafim, constitui atualmente o mais importante polo de desenvolvimento turístico da freguesia. Trata-se de uma unidade de agroturismo que possui, para além de alojamento, restauração, produção alimentar de produtos biológicos, percursos pedestres, entre outros.
É na aldeia de Querença que se destila um dos mais afamados medronhos e se produz o mais apreciado chouriço, para além de outras tipicidades. Aqui encontramos uma gastronomia típica que os restaurantes locais conservam o mais genuinamente possível. São pratos típicos de Querença, entre outros, a Galinha Cerejada, o Galo de Cabidela e o Xerém (as papas do milho, tradicional do Algarve).
As Paisagens Protegidas Locais da Fonte da Benémola e da Rocha da Pena são verdadeiros ex-líbris do seu património natural. A Rocha da Pena, uma cornija escarpada de calcários duros, constitui um magnífico monumento ambiental de grande beleza natural, tanto do ponto de vista geológico como da biodiversidade. Local de eleição para a prática de desportos como o BTT, escalada ou trail running, é na Rocha da Pena que se realiza o UTRP – Ultra Trilhos Rocha da Pena. Já a Fonte da Benémola, cujo património está ligado à água, alberga biótopos de grande interesse, tanto do ponto de vista geológico e paisagístico, como em termos da fauna e flora. Existem mais de 300 espécies diferentes de plantas nesta Paisagem Protegida Local e mais de 100 espécies de aves que fazem os seus ninhos nas encostas do vale e nas margens da ribeira.
A Tôr tem uma enorme riqueza subterrânea, pois encontra-se situada sobre um dos maiores aquíferos da Europa e é um dos principais abastecedores de água à cidade de Loulé.
No domínio do património cultural, são aspetos dignos de destaque e bem característicos da freguesia, os moinhos de vento, os lagares, as noras, as eiras, os açudes, as minas de cal e de gesso. As Grutas da Salustreira junto à Fonte da Benémola e a Ponte Romana da Tôr, que é considerada como monumento concelhio de elevado valor histórico, são locais de visita obrigatória para os turistas que querem descobrir o interior.
Das festividades realizadas anualmente nesta União de Freguesias destaca-se a tradicional Festa em Honra de Nossa Senhora da Glória, em Benafim; a Festa das Chouriças, em Honra de S. Luís, em Querença; e a Festa de Santa Rita, na Tôr.
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A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve) é um serviço periférico da administração direta do Estado dotado de autonomia administrativa e financeira sob a direção da Ministra da Coesão Territorial, em coordenação com o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, em matérias de ambiente.
A CCDR Algarve tem por missão, na sua área geográfica, executar as políticas de ambiente, de ordenamento do território e cidades, de desenvolvimento regional e de incentivos à comunicação social e apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações.
Atribuições
- Contribuir para a definição das bases gerais da política de desenvolvimento regional no âmbito da política de desenvolvimento económico e social do País;
- Executar, avaliar e fiscalizar, ao nível regional, as políticas de ambiente e de ordenamento do território;
- Garantir a elaboração, acompanhamento e avaliação dos instrumentos de gestão territorial;
- Coordenar os serviços desconcentrados de âmbito regional;
- Assegurar o cumprimento das responsabilidades de gestão, no âmbito da política de coesão e de outras políticas da União Europeia;
- Dinamizar a cooperação inter-regional e transfronteiriça;
- Apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas associações, em articulação com a Direcção-Geral das Autarquias Locais.
O presidente da CCDR é, por inerência, gestor do programa operacional regional (CRESC Algarve 2020), no âmbito do Portugal 2020.
Os serviços prestados pela CCDR Algarve estão organizados, em termos funcionais, de acordo com as seguintes áreas: ordenamento do território, ambiente, desenvolvimento regional, administração local, vigilância e controlo, gestão administrativa e financeira, comunicação e sistemas de informação.
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A Direção Regional de Cultura do Algarve é um serviço periférico da administração direta do Estado, dotado de autonomia administrativa, e exerce as suas atribuições e competências na respetiva circunscrição territorial, o Algarve.
A Direção Regional de Cultura do Algarve tem por missão, na sua área de atuação geográfica e em articulação com os serviços e organismos da Presidência do Conselho de Ministros na área da cultura, a criação de condições de acesso aos bens culturais, o acompanhamento das atividades e a fiscalização das estruturas de produção artística financiadas pelos serviços e organismos da área da cultura, o acompanhamento das ações relativas à salvaguarda, valorização e divulgação do património cultural imóvel, móvel e imaterial, e o apoio a museus.
Entre outras, a Direção Regional de Cultura do Algarve tem, como atribuições, apoiar iniciativas culturais locais ou regionais, de caráter não profissional, que, pela sua natureza, correspondam a necessidades ou aptidões específicas da região, bem como articular-se com outras entidades públicas ou privadas que prossigam atribuições ou objetivos afins na respetiva área de intervenção, com a finalidade de incentivar formas de cooperação integrada a desenvolver e concretizar, mediante protocolos ou contratos-programa.
A Direção Regional de Cultura do Algarve também tem como atribuição pronunciar-se, nos termos da lei, sobre planos, projetos, trabalhos e intervenções de iniciativa pública ou privada a realizar nas zonas de proteção dos imóveis classificados ou em vias de classificação, bem como acompanha e fiscaliza a execução de intervenções nas zonas de proteção de imóveis classificados ou em vias de classificação.
A Direção Regional de Cultura do Algarve acredita que o trabalho em rede é a base do avanço cultural e da sua disseminação por zonas menos populosas e mais afastadas dos centros tradicionais. Assim, é parceira da Rede de Museus do Algarve (uma estrutura informal que, entre outros objetivos, pretende promover o património cultural do Algarve e potenciar o turismo cultural) e apoia a Rede Azul, a Rede de Teatros do Algarve, que pretende apoiar a criação e a produção cultural regional, rentabilizando as infraestruturas existentes e reforçando a oferta artística no sul do país.
A Direção Regional de Cultura do Algarve tem diversos programas de apoio à ação cultural no Algarve, que assentam em normas e critérios previamente estabelecidos e devidamente publicitadas, que promovem a corresponsabilização mútua de todos os agentes envolvidos no projeto comum de desenvolvimento cultural do Algarve.
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Mais do que um laboratório, somos um grupo de médicos patologistas clínicos e de técnicos qualificados, que desde sempre esteve ao lado de todos os outros colegas médicos, com eles partilhando a nossa experiência de especialistas em medicina laboratorial, colocada há mais de 45 anos, ao serviço do doente, razão de ser da nossa profissão. Inovação, qualidade e rigor, têm sido sempre o nosso lema.Continuar a acompanhar, cabalmente a evolução e os desafios da medicina na nossa especialidade, e por à disposição dos colegas e doentes esse saber, é a nossa mais estrita obrigação ética e inalienável dever deontológico.
« A Fundação José Saramago nasceu porque uns quantos homens e mulheres de diferentes países decidiram um dia que não podiam deixar sobre os ombros de um só homem, o escritor José Saramago, a bagagem que ele havia acumulado ao longo de tantos anos, os pensamentos pensados e vividos, as palavras que cada dia se empenham em sair das páginas dos livros para se instalarem em universos pessoais e serem bússolas para tantos, a acção cívica e política de alguém que, sendo de letras e sem deixar de o ser, transcendeu o âmbito literário para se converter numa referência moral em todo o mundo. Por isso, para que José Saramago pudesse continuar a ser o mesmo, soubemos que tínhamos a obrigação ética de criar a Fundação José Saramago e assim, dando abrigo ao homem, aumentarmos o tempo do escritor, sermos também a sua casa, o lugar onde as ideias se mantêm, o pensamento crítico se aperfeiçoa, a beleza se expande, o rigor e a harmonia convivem.
Sim, decidimos criar a Fundação José Saramago, homens e mulheres que entendemos o valor da obra do escritor e da sua atitude perante a vida.
Estamos conscientes da complexidade do trabalho e também do que trará às pessoas que precisam de saber que não estão sós. Somos uma Fundação que respeita o obra e a vida de José Saramago, o que significa que estamos atentos às vozes do mundo, à beleza que os homens podem produzir e à dor e ao isolamento que sofrem, e por isso cada dia tratamos de fazer com que o conceito de esperança seja algo mais que um vocábulo vazio e retórico. Não necessitamos, para intervir e ser, de autorizações nem de permissões de ninguém, basta-nos saber que somos humanos e que queremos contribuir para o processo de humanização de que um mundo em permanente processo de desumanização necessita. Perante a nossa insistência, José Saramago indicou o caminho. Temos a nossa Declaração de Princípios. Somos o que diz o papel que José Saramago assinou em Lisboa em 29 de Junho de 2007. Somos a Fundação José Saramago». (in website josesaramago.org)
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A FUNDAÇÃO ÁLVARO CARVALHO (FAC) foi criada pelo Dr. Álvaro Eiras Carvalho, incentivado por um grupo de cidadãos preocupados com as questões sociais e culturais portuguesas, nomeadamente aos aspectos relacionados com a acessibilidade e qualidade de cuidados de saúde. Respondendo a este apelo, depois de ter decidido abandonar a sua longa carreira pública, mostrou disponibilidade para continuar a contribuir de forma activa para o bem estar da comunidade, com os seus conhecimentos e experiência profissional.
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A Fundação Vox Populi (FVP), instituída mediante escritura pública no dia 17 de Abril de 2008, por Luís Teixeira Queirós, com um fundo inicial de um milhão de euros, nasceu da consciência do seu fundador de que os estudos de opinião são um instrumento essencial para a investigação social, com elevado valor pedagógico e, como tal, podem contribuir melhorar o sistema educativo e as políticas de desenvolvimento. Nos tempos de hoje, uma sociedade que não se conhece, não pode desenvolver-se, nem evoluir de forma justa e sustentada!
Instituída com o propósito de promover o uso pedagógico dos estudos de opinião e estimular os jovens nas escolas e nas universidades, para a utilização dos instrumentos de recolha de opinião pública, a Fundação prossegue fins de carácter educacional, académico e de cidadania e responsabilidade social no domínio dos estudos de opinião.
Ao longo dos anos, a Fundação tem vindo a afirmar a sua vocação sobretudo na área educacional, desenvolvendo e apoiando diversos projetos que, na sua grande maioria, se centram na EDUCAÇÃO, o Nepso e o Rato de Biblioteca. Intervém também na área da sustentabilidade, apoiando projetos específicos e promovendo a recuperação de artes manuais.
Tem como missão contribuir para o desenvolvimento, aplicação e divulgação de novos conhecimentos no domínio da saúde pública, com o intuito de melhorar e proteger a saúde da população humana.
Através da sua Unidade de Investigação em Epidemiologia (EPIUnit), criada em 2015, e classificada em 2019 com “Excelente” pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o ISPUP produz investigação científica altamente competitiva e inovadora na área da saúde pública, com elevado impacto social, e orientada para fornecer soluções para problemas e ameaças de saúde globais. Paralelamente, contribui para a formação de excelência na área da saúde pública, seja através dos vários cursos intensivos (não conferentes de grau) que dinamiza, da formação orientada para médicos internos de formação específica em saúde pública, ou servindo como instituição de acolhimento para a realização de projetos no âmbito de programas de pós-graduação nesta área do conhecimento. Através da sua Unidade de Saúde Ocupacional, equipada com a mais recente tecnologia para a avaliação de riscos ocupacionais, o ISPUP disponibiliza uma ampla gama de serviços laboratoriais direcionados para a indústria e para a comunidade, realizando em simultâneo investigação relevante nesta área.
ITR – Laboratório para a Investigação Integrativa e Translacional em Saúde Pública
Desde 2021, o ISPUP coordena o ITR – Laboratório para a Investigação Integrativa e Translacional em Saúde Populacional, financiado pela FCT, do qual fazem parte as unidades de investigação e desenvolvimento (I&D):
- EPIUnit – Unidade de Investigação em Epidemiologia, do ISPUP;
- CIAFEL – Centro de Investigação em Actividade Física, Saúde e Lazer, da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto; e
- UMIB– Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.
Este laboratório associado nasce da convergência destas três unidades de I&D, que abraçam a missão de integrar a investigação em saúde pública, assente nas valências multidisciplinares e complementares que cada uma tem.
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A Figo Lampo tem como objectivo a promoção, o desenvolvimento e a dinamização de projectos de intervenção artística, cultural, ambiental, comunitária e social.
Está sediada na aldeia de Querença, concelho de Loulé.
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O resort sustentável de excelência em Portugal
Harmoniosamente integrado no interior algarvio, o Ombria Resort é a fuga perfeita para quem procura a comunhão com a natureza.
Preservando a beleza natural e o património cultural da região, o Ombria Resort inclui um hotel de luxo gerido pela Viceroy Hotels & Resorts conjuntamente com um campo de golfe de 18 buracos.
O Ombria Resort oferece uma enorme variedade de experiências de bem-estar e atividades exteriores, juntamente com instalações recreativas especialmente concebidas para famílias e crianças.
A Empresa
O Grupo Pontos é um investidor certificado, dedicado a desenvolver o mercado imobiliário
O Grupo Pontos é uma empresa familiar Finlandesa. A Pontos investe em desenvolvimentos imobiliários, tecnologia imobiliária, empresas em crescimento, assim como em fundos de participação privada, na Finlândia e no Mundo. Enquanto empresa, a Pontos é um investidor responsável, que suporta e desenvolve o seu portfólio.
Em 2020, a Pontos participou diretamente na emissão das ações de uma das maiores construtoras na Finlândia – SRV Group Plc, fazendo da Pontos o maior acionista da SRV, com aproximadamente 17% de propriedade.
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Em Novembro de 1898 um pequeno grupo de médicos de Lisboa, de “ânimo confiado e teimoso” julgou útil fundar uma associação de classe dos médicos de Portugal, com o fim de defender os associados “da província e da capital”. Passou a designar-se Associação dos Médicos Portugueses, com sede em Lisboa, sendo a primeira do género.
Na sequência de uma história rica em acontecimentos a Associação dos Médicos Portugueses dará lugar à Ordem dos Médicos (O.M.), instituição criada pelo Decreto-Lei n.º 29 171 de 24 de Novembro de 1938, e que abrangia fundamentalmente os médicos que exerciam a medicina como profissão liberal.
Nos seus primeiros estatutos ficou mencionado que a Ordem dos Médicos tinha por fim o estudo e defesa dos interesses profissionais. No capítulo dos direitos e deveres informava-se que era vedado o exercício da medicina a quem não estivesse inscrito nesta instituição.
Em 1956 este decreto foi revogado e substituído pelo o Decreto-Lei nº 40.651 de 21 de Junho deste ano. Este novo Estatuto, integrado na ordem política então vigente, ainda que respeitando integralmente a defesa da deontologia e da excelência da técnica pelo órgão associativo dos médicos, a quem conferia também acção disciplinar, não fora, no entanto, aprovado pelos médicos, mas resultara tão somente de decisão governamental, no uso dos poderes que a Constituição de 1933 permitia. Este estatuto teve como factor gerador a necessidade de separar a acção disciplinar da acção directiva ou administrativa e a necessidade de dar a um conjunto de importantes princípios de carácter deontológico adequada expressão jurídica, bem assim como a adequação à evolução social da época.
Posteriormente foram introduzidas alterações pelos Decretos-Lei nº 48.587 de 23 de Setembro de 1968, nº 48.879 de 22 de Fevereiro de 1969 e nº 333/70 de 14 de Julho.
Com as transformações políticas e sociais surgidas após 1974, foi necessário readequar o Estatuto da Ordem dos Médicos. Foi então aprovado e promulgado o novo Estatuto da Ordem dos Médicos, pelo Decreto-Lei nº 282/77 de 5 de Julho, em cujo preâmbulo o Governo reconhece à OM a competência para actuar como entidade disciplinadora do exercício da profissão médica. Este Estatuto, além de abranger todos os médicos no exercício da sua profissão, é descentralizador e de cariz democrático. Exigindo que a Ordem dos Médicos, agora renovada, exerça a sua actividade com total independência em relação ao Estado, formações políticas ou outras organizações, o estatuto reconhece e pugna pela ideia de que a defesa dos legítimos interesses dos médicos passe em primeiro lugar pelo exercício de uma medicina humanizada que respeite o direito à saúde de todos os cidadãos, nele se consagrando ainda o princípio da criação de um Serviço Nacional de Saúde, no qual os médicos terão necessariamente papel preponderante e fundamental.
Por força da publicação do novo Estatuto da Ordem dos Médicos (constante da Lei n.º 117/2015, de 31 de Agosto) a organização da Ordem dos Médicos sofreu alterações, nomeadamente com a criação do Conselho Superior e a criação da Assembleia de Representantes.
A Ordem dos Médicos tem âmbito nacional, com a sua sede em Lisboa. Está organizada em três secções regionais – Norte, Centro e Sul, incluindo as Regiões Autónomas – com sede, respectivamente, no Porto, Coimbra e Lisboa.
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O Agrupamento
A proposta de agregação do agrupamento de escolas João de Deus no concelho de Faro é autorizada em despacho datado de 28 de junho de 2012. É apresentada tendo em conta a rede escolar existente no concelho de Faro e congrega 5 escolas.
O Patrono
A cidade de Faro é dotada de um Liceu Nacional em 19 de novembro de 1836, não dispondo, nesta altura, de instalações próprias. O ensino era fundamentalmente ministrado pelo clero e foi no Seminário Episcopal de Faro que funcionou durante 57 anos.
O Liceu de Faro foi criado oficialmente por Decreto de Sua Majestade a Rainha D. Maria II a 3 de janeiro de 1851. O seu auto de instalação definitiva surge a 21 de janeiro de 1851. Passa a ocupar o primeiro edifício expressamente construído para esse fim em 1908, edifício onde posteriormente, e após algumas obras de remodelação, se instalaria a atual Escola Secundária Tomás Cabreira.
Em 1911 concretiza-se o pedido de passagem de Liceu “nacional” a “central”, o que lhe permite lecionar também o curso complementar (e não apenas o geral).
O nome do poeta e pedagogo algarvio “João de Deus” surge, pela primeira vez, como patrono do liceu em 1912, por um movimento iniciado pelos seus estudantes, sendo apenas reconhecido e oficializado em 1929. Volta a designar-se Liceu Nacional de Faro em 1948 e passa a ocupar um novo espaço no que é hoje o atual edifício localizado ao cimo da Avenida 5 de Outubro. A obra foi entregue oficialmente a 28 de abril de 1948 e, em 1966, o liceu volta a adotar a designação de Liceu João de Deus, e a comemorar o dia do patrono a 8 de março (data em que se assinala o nascimento do poeta e pedagogo).
A 27 de abril de 1978, passa a designar-se Escola Secundária João de Deus por Decreto que termina com a distinção entre liceus e escolas técnicas.
Em 2009, no âmbito do Programa de Modernização das Escolas do Ensino Secundário, a empresa pública Parque Escolar, tem previstas obras de requalificação para o edifício, mas só em setembro de 2010 se inicia formalmente a sua reabilitação que só será concluída em 2015.
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O som de um pássaro, de um vulcão, de uma rua ou de um bosque, uma entrevista, uma reportagem, um disco de um intérprete celebrado, uma gravação esquecida que não foi incluída no disco comercial com milhões de cópias vendidas, uma notícia transmitida que relata um evento aparentemente banal mas que virá a revelar-se determinante na história de um país… Todos constituem o património sonoro nacional.
O objetivo do Arquivo Nacional do Som será simples: Assegurar a preservação desses eventos acústicos, gravados num qualquer suporte, e disponibilizá-los a todos.
E muitos são os sons, uns reconhecidos como património central à identidade de um país ou de uma comunidade, todos fontes históricas e científicas. De todos eles tratará o Arquivo Nacional do Som.
Atualmente existem mais de 400 instituições espalhadas pelo mundo com a missão de preservar o património sonoro, calculado muito genericamente em mais de 75 milhões de fonogramas nos mais diferentes suportes. Neste preciso momento, 15 milhões de pessoas subscrevem dois serviços de distribuição de conteúdos exclusivamente musicais. Só através de um desses sites, mil milhões de horas são vistas a cada dia e 500 horas de conteúdos são carregadas a cada minuto… São muitos documentos a ser criados, e é preciso conhecê-los e fixá-los.
Missão
A estrutura de missão para a instalação do Arquivo Nacional do Som foi criada por resolução do Conselho de Ministros (nº36/2019) e tem por missão o desenvolvimento de todas as ações necessárias à criação de uma estrutura arquivística focada nos documentos sonoros.
O objeto da estrutura arquivística será o som registado em qualquer suporte, sistema, ou formato hoje conhecidos ou a ser inventados.
A principal função da estrutura será a criação, reunião, catalogação e acesso a documentos áudio, produzidos no âmbito de qualquer domínio de prática (artística, científica, documental) e proveniência geográfica. A estrutura tratará da incorporação, gestão, preservação, disponibilização e utilização de um acervo de documentos sonoros e materiais com eles relacionados. O seu objetivo será o de assegurar a preservação para o futuro e o acesso universal aos documentos sonoros que se encontrem sob sua tutela.
As suas actividades estender-se-ão também à constituição e dinamização de uma rede de acervos semelhantes, localizados no país ou fora dele. Promoverá a investigação, o acesso, a promoção e a disseminação do património sonoro existente no país.
Assim, a equipa instaladora tem por obrigação:
Propor o articulado legal que crie e governe a ação da estrutura arquivística;
Propor uma estrutura orgânica;
Propor um projeto técnico para os laboratórios, arquivo físico, arquivo digital, estrutura de “criação” e um modelo de gestão da estrutura arquivística;
Apresentar uma proposta de instalação física com a definição dos seus requisitos técnicos;
Inventariar as entidades (individuais e colectivas, públicas e privadas) e seus acervos de documentos sonoros, com especial incidência em materiais relativos a Portugal e ao mundo lusófono.
A estrutura será concebida em conformidade com os padrões internacionalmente estabelecidos, as melhores práticas, e o resultado da investigação localmente produzida no domínio da arquivística do som.
Conscientes de que a estrutura arquivística a instalar para a salvaguarda do património sonoro nacional e lusófono deverá providenciar o acesso em segurança aos seus conteúdos e, por isso, dependendo da manutenção de todo um sistema tecnológico (equipamento e saberes) necessário à preservação dos documentos, é fundamental mobilizar estruturas tecnológicas, conhecimento especializado, e experiência ao mais alto nível, o mais actualizados possível — científica e tecnologicamente — por forma a garantir o futuro dos conteúdos áudio, peças fundamentais do património comum, essenciais para a produção de conhecimento e marcos históricos cuja preservação é um dever de todos.
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As bibliotecas escolares e as bibliotecas municipais têm sido parceiros incansáveis da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, participando em acções conjuntas de recolha, tratamento e doação de livros.
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Os primeiros marcos remontam ao século IV a.C, ao período da colonização fenícia do Mediterrâneo Ocidental. Seu nome de então era Ossonoba, sendo um dos mais importantes centros urbanos da região sul de Portugal e entreposto comercial baseado na troca de produtos agrícolas, peixe e minérios. Entre os séculos II a.C e VIII d.C, a cidade esteve sob domínio Romano e Visigodo, vindo a ser conquistada pelos Mouros em 713.
Durante a ocupação árabe o nome Ossonoba prevaleceu, desaparecendo apenas no séc. IX, dando lugar a Santa Maria do Ocidente. No séc. XI a cidade passa a designar-se Santa Maria Ibn Harun. Capital de um efémero principado independente no séc. IX, a cidade é fortificada com uma cintura de muralhas e o nome de Ossonoba começa a ser substituído pelo de Santa Maria, a que mais tarde se junta a designação de Harune, que deu origem a Faro.
Na sequência da independência de Portugal, em 1143, o primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques e os seus sucessores iniciam a expansão do país para sul, reconquistando os territórios ocupados pelos Mouros. Depois da conquista por D. Afonso III, em 1249, os portugueses designaram a cidade por Santa Maria de Faaron ou Santa Maria de Faaram.
Nos séculos seguintes, Faro tornou-se uma cidade próspera devido à sua posição geográfica, ao seu porto seguro e à exploração e comércio de sal e de produtos agrícolas do interior algarvio, trocas comerciais que foram incrementadas com os Descobrimentos Portugueses.
No séc. XIV a comunidade judaica começa a ganhar importância na cidade. Uma das suas figuras mais relevantes foi o tipógrafo Samuel Gacon, responsável pela impressão do Pentateuco em Hebraico, sendo o primeiro livro impresso em Portugal no ano de 1487. A comunidade de Faro foi sempre uma das mais distintas da região algarvia e das mais notáveis do país, contando com muitos artesãos e muita gente empreendedora.
A manifesta prosperidade dos judeus farenses no séc. XV é interrompida pelo Édito emitido por D. Manuel I, em dezembro de 1496, no qual os expulsa de Portugal, caso não se convertessem ao catolicismo.
Assim, oficialmente e só neste sentido, deixaram de existir judeus em Portugal, o que, como é óbvio, também aconteceu em Faro. No local onde estava implantada a judiaria, na Vila Adentro, foi erigido o Convento de Nossa Senhora da Assunção com o patrocínio da Rainha D. Leonor, esposa de D. Manuel I.
Este monarca promoveu, em 1499, uma profunda alteração urbanística com a criação de novos equipamentos na cidade – um Hospital, a Igreja do Espírito Santo (Igreja da Misericórdia), a Alfândega e um Açougue – fora das alcaçarias e junto ao litoral.
Em 1540, D. João III eleva Faro a cidade e, em 1577, a sede do bispado do Algarve é transferida de Silves. Em 1596 o saque e o incêndio provocados pelas tropas inglesas lideradas pelo Conde de Essex danificaram muralhas e igrejas, provocando elevados danos patrimoniais e materiais na cidade.
Os séculos XVII e XVIII são um período de expansão para Faro, cercada por uma nova cintura de muralhas, durante o período da Guerra da Restauração (1640/1668), que abrangia a área edificada e terrenos de cultura, num vasto semicírculo frente à Ria Formosa.
Em 1 de novembro de 1755, a cidade de Lisboa é arruinada por um grande terramoto que devido à sua intensidade provocou, igualmente, estragos em outras cidades do país, sobretudo no Algarve.
A cidade de Faro sofreu danos generalizados no património eclesiástico, desde igrejas, conventos até o próprio Paço Episcopal. As muralhas, o castelo com as suas torres e baluartes, os quartéis, o corpo da guarda, armazéns, o edifício da alfândega, a cadeia, os conventos de S. Francisco e o de Santa Clara, foram destruídos e arruinados.
Até finais do séc. XIX, a cidade manteve-se dentro dos limites da Cerca Seiscentista. O seu crescimento gradual sofre um maior ímpeto nas últimas décadas.
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O Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP) é uma organização de investigação e cooperação multidisciplinar formada em 10 de Novembro de 1997. Reúne investigadores, docentes e estudantes de instituições nacionais e internacionais.
Inclui três campos de atividade:
Uma Unidade de pesquisa financiada pela FCT desde 1999. Esta I&D abrange várias áreas científicas, sobretudo das ciências sociais e humanas, e desenvolve investigação teórica e aplicada sobre África.
Uma sociedade científica que colabora com a FLUP na organização e lecionação de cursos em Estudos Africanos, promove o intercâmbio internacional entre docentes e organiza encontros académicos.
Uma atividade de ONGD direcionada para a elaboração e cooperação em projetos de desenvolvimento e de Educação para o Desenvolvimento, enquadrados em parcerias com instituições nacionais e internacionais operando em África.
O CEAUP publica regularmente a revista interdisciplinar Africana Studia, as séries monográficas “Estudos Africanos”, “Experiencias de África” e “CEAUP Series on Africa (eds. Peter Lang)”.
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Os investigadores do CHAM estão organizados em nove grupos de investigação, os quais colaboram entre si no âmbito de sete linhas temáticas:
A Europa do Renascimento – Os Velhos e os Novos Mundos Ana Paula Avelar Coordenadora
Ásia: Povos, Poderes, Intercâmbios Paulo Jorge de Sousa Pinto Coordenador
Estudos Africanos Ana Maria Martinho Gale Coordenador
História Ambiental e o Mar Nina VieiraCoordenadora
História das Mulheres e do Género Maria Barreto Dávila Coordenadora
Património e Memória Carla Alferes Pinto Coordenadora
Teoria e Metodologia Pablo Sánchez León Coordenador
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O CIDEHUS é um centro de investigação de História e Ciências Sociais que analisa as mudanças societais na longa duração, numa perspetiva interdisciplinar e transnacional. Elegeu o Sul (de Portugal, da Europa, e outras geografias histórica e culturalmente relacionadas com as primeiras) e o Mediterrâneo como laboratório privilegiado de observação dessas dinâmicas.
Além de desenvolver investigação, apoia a formação avançada nas suas áreas de pesquisa nucleares e assegura a disseminação de conhecimentos, tanto no meio académico, quanto na comunidade.
Os seus objetivos são:
1 – Produzir conhecimento de alta qualidade sobre as mudanças societais, sobre as marcas patrimoniais resultantes dessas dinâmicas, bem como sobre literacias, com particular ênfase sobre os territórios do Sul e do Mediterrâneo;
2 – Apresentar, acolher e potenciar projetos de investigação de diversificadas escalas;
3 – Assegurar um elevado padrão de qualidade na formação avançada;
4 – Ajudar investigadores no início das suas carreiras a potenciá-las;
5 – Promover a cooperação científica com instituições e investigadores nacionais e internacionais;
6 – Contribuir para a disseminação dos resultados da investigação efetuada, a nível nacional e internacional;
7 – Estimular e desenvolver o acesso aberto, a partilha de dados e a Ciência aberta;
8 – Desenvolver atividades de extensão à comunidade;
9 – Apoiar a transferência de conhecimentos;
10 – Criar um ambiente de estímulo à inovação e à criatividade.
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O CLEPUL foi criado pelo Professor Jacinto Prado Coelho, em 1975, com o nome abrangente de Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa das Universidades de Lisboa. Esta Unidade de Investigação em Ciências Literárias nasceu com o ideário de promover pesquisa e conhecimento inovador sobre o universo das literaturas e suas expressões culturais dos países que falam Português.
O CLEPUL tem 531 investigadores, distribuídos por 8 grupos de investigação que desenvolvem, em interacção com uma vasta rede de relações nacionais e internacionais firmadas protocolarmente, pesquisa em diversas áreas das Ciências Literárias e da História da Cultura, desde o Algarve ao Porto, passando pelas Ilhas Atlânticas, desde a Austrália ao Canadá, e mantendo relações privilegiadas com o Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste.
O CLEPUL é um dos maiores centros de investigação em Portugal e o que possui o maior número de jovens investigadores, incluindo bolseiros de mestrado, doutoramento e pós-doutoramento.
A ligação à comunidade é um ponto de honra deste Centro, através de protocolos com autarquias e outras instituições, organização de jornadas, colóquios e congressos, além de apoio editorial e científico.
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É ponto assente que o Cristianismo entrou no território que é hoje Portugal pelo sul, possivelmente por influência das igrejas do Norte de África. A documentação é escassa, mas suficiente para datar da época romana, pelo menos do século III, a cristianização de Ossónoba (nome de Faro até quase ao fim da época muçulmana), dado que, Vicente, Bispo desta cidade, assina em 8º lugar as actas do Concílio de Elvira (304). Há, pois, desde os primórdios do século IV uma hierarquia episcopal. Por sua vez, as actas dos Concílios hispânicos e testemunhos arqueológicos locais evidenciam a implantação e a vitalidade da Igreja do Algarve durante o período visigótico.
Com a invasão muçulmana, a Igreja conheceu momentos de restrição da liberdade e, algumas vezes até, de perseguição, mas também épocas de tolerância. A vida cristã persistiu. Autores muçulmanos testemunham-no pelas referências às peregrinações de cristãos moçárabes aos santuários de S. Vicente (desde o século VIII, no cabo do mesmo nome) e de Santa Maria de Ossónoba (visitada e cantada por Afonso X, em vésperas da conquista cristã).
Os portugueses entraram no Algarve como conquistadores e fizeram tábua rasa da Igreja existente no território conquistado, que era de expressão e rito moçárabes. Criaram um Bispado em Silves, primeiro em 1189, que se manteve apenas dois anos; depois em 1251, que substituiu a antiga Sé de Santa Maria. De entre os Bispos de Silves destaca-se D. Álvaro Pais.
Perante a decadência de Silves e a crescente importância do litoral, o Bispo D. Manuel de Sousa, de acordo com o rei D. João III, pediu, em 1538, a transferência da Catedral de Silves para Faro. Pela Bula «Sacrossancta Romana Ecclesia», de 20.10.1539, o Papa Paulo III deu assentimento a este pedido. Mas, o regresso à primitiva Igreja Catedral de Santa Maria de Ossónoba/Faro, só se veio a efectuar em 30.03.1577, durante o episcopado de D. Jerónimo Osório, grande humanista e teólogo português.
As Ordens religiosas, tanto masculinas como femininas, desenvolveram uma notável acção no Algarve, sobretudo ao longo dos séculos XVI a XVIII, tendo possibilitado a participação de muitos missionários algarvios na evangelização dos territórios descobertos pelos portugueses. A sua extinção, porém, veio interromper esta acção, tanto dentro como fora da Diocese, contribuindo para o vazio que ainda hoje se faz sentir.
A Diocese do Algarve foi, sucessivamente, sufragânea de Mérida, S. Tiago de Compostela, Braga, Sevilha, Lisboa e, por último, desde 29.09.1540, de Évora. O seu território corresponde ao do antigo Reino do Algarve e, actualmente, ao do Distrito de Faro, com 5071,60 Km2 de superfície e uma população de sensivelmente 400 000 residentes habituais, registando-se uma notável subida na época alta do turismo.
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Promover a autonomia e condições de bem-estar, de forma sustentada, combater a exclusão, satisfação de necessidades básicas e específicas, apoio nas actividades instrumentais da vida quotidiana e actividades sócio recreativas, proteger os clientes, o património da Instituição e garantir a excelência na prestação de serviços.
A Fundação António Aleixo foi criada a 25 de Maio de 1995. Trata-se de uma instituição privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública, com objectivos de carácter social, cultural, artístico e científico. Desenvolve actividades de intervenção, através do combate aos problemas da comunidade.
Foi idealizada por 44 Fundadores (individualidades, empresas e entidades ligadas ao concelho) e constituída por escritura pública em 25 de Maio de 1995, com o compromisso de contribuir para o desenvolvimento do concelho de Loulé. Para tal, regista uma série de actividades, destacando-se os projectos de acção social destinados à infância, juventude e terceira idade, as iniciativas de carácter cultural, as actividades editoriais, formativas e de animação e a concessão de bolsas de estudo a estudantes economicamente carenciados.
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Em Maria, a IFHIC encontra inspiração e um modelo de criatura que se abre permanentemente para Deus, para os homens e para o mundo, numa atitude de perfeita hospitalidade”
A origem da nossa Congregação remonta aos primeiros contactos realizados pelo P. Beirão com as Terceiras Franciscanas, Capuchinhas de Nossa Senhora da Conceição de Aldeia Galega, posteriormente trazidas para Lisboa; e começou a concretizar-se com a entrada de Libânia do Carmo no Pensionato de S. Patrício (1867), com a sua decisão de se fazer Capuchinha (1869) e, posteriormente, com a profissão religiosa em Calais, aonde fora enviada para o Noviciado, no intuito de fundar uma Congregação Religiosa portuguesa. Dirigindo-se ao Papa Pio IX para pedir a aprovação pontifícia da Congregação, a 25 de Novembro de 1875, a própria Ir. Maria Clara dizia que as Hospitaleiras existiam desde o começo do séc. XVIII, vivendo em mosteiro desde 1710 até 1858, apenas como Terceiras Franciscanas.
Regressada de Calais, a 3 de Maio de 1871, em celebração presidida pelo P. Beirão, foi a Ir. Maria Clara do Menino Jesus apresentada à comunidade das Capuchinhas na qualidade de Superiora Local e Mestra de Noviças. Aproveitando as suas boas disposições, a Ir. Maria Clara empreendeu imediatamente a reforma da Comunidade e instalou um pequeno Noviciado em S. Patrício, agora Casa-Mãe das “Irmãs da Caridade do Padre Beirão”, nome por que passaram a ser conhecidas. Entretanto, a 14 de Junho ou 15 de Julho desse ano de 1871, pelo menos 8, mas mais provavelmente 17 Capuchinhas, trocaram o seu hábito azul pelo preto de Hospitaleiras. Nasce assim a Congregação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres pelo Amor de Deus.
Elaborados os primeiros Estatutos em Outubro de 1873, foram aprovados pelo Governo Civil de Lisboa, após a reformulação exigida pelo mesmo, a 22 de Maio de 1874. A Congregação foi assim reconhecida em Portugal como Associação de Beneficência.
Em Novembro de 1875, a Ir. Maria Clara pediu a aprovação pontifícia do Instituto, a qual foi obtida, a 27 de Março de 1876, por Decreto de Pio IX, com o nome de Congregação das Irmãs Hospitaleiras da 3ª Ordem de São Francisco de Assis em Lisboa. O mesmo Rescrito reconhecia-a como Congregação Religiosa autónoma e nomeava a Ir. Maria Clara Superiora Geral do Instituto nascente.
No dia 3 de Maio de 1876, em solene cerimónia, presidida pelo Padre Raimundo dos Anjos Beirão, é celebrado este reconhecimento e a Ir. Maria Clara do Menino Jesus assume o ofício de Superiora Geral da Congregação e passa a ser considerada sua Fundadora.
A casa de S. Patrício não era suficiente e não apresentava condições de espaço e salubridade necessárias ao desenvolvimento da comunidade. Após muitos pedidos e influências, o Governo cedeu o Convento das Trinas do Mocambo que passou a ser a Casa-Mãe das Hospitaleiras, conhecidas como Irmãs da Caridade, por terem continuado a missão das Filhas de Caridade francesas.
Depois do falecimento do P. Beirão, em 13 Julho de 1878, a Irmã Maria Clara assumiu sozinha a orientação do Instituto com as inúmeras dificuldades internas e externas inerentes a este cargo: perigos, perseguições, mal-entendidos, rejeições e críticas.
Em 26 de Junho de 1882, com toda a solenidade, é oficialmente realizada, em Braga, a cerimónia da consagração da Congregação ao “Coração Sagrado do Redentor e Rei de todos os corações”. Por este gesto de tão profundo amor e devoção, a Mãe Clara quer oferecer-lhe o coração de cada Irmã e o de todas as pessoas e obras a elas confiadas. No mesmo dia, funda-se também a “Arquiconfraria do Sagrado Coração de Jesus” a que podiam apenas pertencer as Franciscanas Hospitaleiras, e cujas primeiras Associadas são a Ir. Maria Clara e as Irmãs do seu Conselho.
A ânsia de chegar a todo o lugar onde houvesse algum bem a fazer ao próximo desvalido, impeliu a Ir. Maria Clara à aventura audaz de enviar Irmãs além fronteiras, fazendo das Hospitaleiras as primeiras Religiosas missionárias portuguesas.
Foram enviadas as primeiras missionárias para Angola, a 07 de Fevereiro de 1883, para assumirem os trabalhos do Hospital Civil e Militar, D. Maria Pia, em Luanda. Pedidas com o intuito de lhes ser confiada a direcção de um colégio de regeneração de mulheres degredadas, na Fortaleza de S. Miguel, foi-lhes mudada a missão, e só em 1909, já no generalato da Madre Maria de Assis, puderam realizar essa missão.
À índia, Goa, chegaram a 24 de Maio de 1886, solicitadas para orientar o Colégio da Santa Casa da Misericórdia, em Chimbel, destinado a órfãs de “famílias descendentes de europeus, as mais destituídas de instrução e educação cristã”. Mudam para Pangim em 1887 onde eram cinco Irmãs a desdobrarem-se “nas escolas, instruindo e incutindo o amor do bem às crianças confiadas aos seus cuidados”, e também, algumas vezes, “à cabeceira dos doentes particulares que pediam a sua assistência e a que a sua caridade não sabia negar-se”.
Aqui principia a funcionar, em 1894, o Noviciado para atender as jovens vocacionadas daquela região longínqua.
Na Guiné-Bissau, entraram a 23 de Fevereiro de 1893, para o Hospital Civil e Militar de Bolama.
Em Cabo Verde, cidade da Praia, aportaram em finais de Setembro do mesmo ano de 1893, com o intuito de orientarem o Hospital Civil.
Para São Tomé e Príncipe, partiram em 1898, onde, por mudança de direcção do hospital, as Irmãs não foram aceites, mas voltaram, 60 anos depois.
Após a implantação da República e consequente expulsão dos Conventos e das dificuldades impostas, a Congregação continuou a crescer: a 1 de Janeiro de 1911, as Irmãs refugiaram-se em Espanha, de onde irradiaram para o Brasil, a 10 de Setembro de 1911, chamadas para orientar e ensinar nos colégios de Montalegre, Alenquer e Itacoatiara, no Estado do Amazonas.
A 26 de Agosto de 1922, partiram para Moçambique, Lourenço Marques (Maputo), onde tiveram como primeira missão a assistência a mulheres presas, o ensino nas escolas e o serviço de lavandaria, na Missão de S. José de Lhanguene; a estes serviços aliaram, também, a acção evangelizadora no interior, em contacto directo com a população; posteriormente, foram assumidas as escolas de Nossa Senhora da Conceição, em Inhambane e outras missões em vários pontos deste país.
Sete anos depois, a 8 de Julho de 1929, as Irmãs foram para os Açores, Horta, onde tomaram conta do Hospital da Misericórdia, abrindo-se, dois anos mais tarde, o Colégio de Santo António, na mesma cidade.
Partem para Roma, Itália, a 11 de Outubro de 1952, abrindo aí a Procuradoria da Congregação, junto da Santa Sé, e uma obra de atendimento a hóspedes; alguns anos depois, e anexa, foi aberta uma Clínica.
A origem da nossa Congregação remonta aos primeiros contactos realizados pelo P. Beirão com as Terceiras Franciscanas, Capuchinhas de Nossa Senhora da Conceição de Aldeia Galega, posteriormente trazidas para Lisboa; e começou a concretizar-se com a entrada de Libânia do Carmo no Pensionato de S. Patrício (1867), com a sua decisão de se fazer Capuchinha (1869) e, posteriormente, com a profissão religiosa em Calais, aonde fora enviada para o Noviciado, no intuito de fundar uma Congregação Religiosa portuguesa. Dirigindo-se ao Papa Pio IX para pedir a aprovação pontifícia da Congregação, a 25 de Novembro de 1875, a própria Ir. Maria Clara dizia que as Hospitaleiras existiam desde o começo do séc. XVIII, vivendo em mosteiro desde 1710 até 1858, apenas como Terceiras Franciscanas.
Regressada de Calais, a 3 de Maio de 1871, em celebração presidida pelo P. Beirão, foi a Ir. Maria Clara do Menino Jesus apresentada à comunidade das Capuchinhas na qualidade de Superiora Local e Mestra de Noviças. Aproveitando as suas boas disposições, a Ir. Maria Clara empreendeu imediatamente a reforma da Comunidade e instalou um pequeno Noviciado em S. Patrício, agora Casa-Mãe das “Irmãs da Caridade do Padre Beirão”, nome por que passaram a ser conhecidas. Entretanto, a 14 de Junho ou 15 de Julho desse ano de 1871, pelo menos 8, mas mais provavelmente 17 Capuchinhas, trocaram o seu hábito azul pelo preto de Hospitaleiras. Nasce assim a Congregação das Irmãs Hospitaleiras dos Pobres pelo Amor de Deus.
Elaborados os primeiros Estatutos em Outubro de 1873, foram aprovados pelo Governo Civil de Lisboa, após a reformulação exigida pelo mesmo, a 22 de Maio de 1874. A Congregação foi assim reconhecida em Portugal como Associação de Beneficência.
Em Novembro de 1875, a Ir. Maria Clara pediu a aprovação pontifícia do Instituto, a qual foi obtida, a 27 de Março de 1876, por Decreto de Pio IX, com o nome de Congregação das Irmãs Hospitaleiras da 3ª Ordem de São Francisco de Assis em Lisboa. O mesmo Rescrito reconhecia-a como Congregação Religiosa autónoma e nomeava a Ir. Maria Clara Superiora Geral do Instituto nascente.
No dia 3 de Maio de 1876, em solene cerimónia, presidida pelo Padre Raimundo dos Anjos Beirão, é celebrado este reconhecimento e a Ir. Maria Clara do Menino Jesus assume o ofício de Superiora Geral da Congregação e passa a ser considerada sua Fundadora.
A casa de S. Patrício não era suficiente e não apresentava condições de espaço e salubridade necessárias ao desenvolvimento da comunidade. Após muitos pedidos e influências, o Governo cedeu o Convento das Trinas do Mocambo que passou a ser a Casa-Mãe das Hospitaleiras, conhecidas como Irmãs da Caridade, por terem continuado a missão das Filhas de Caridade francesas.
Depois do falecimento do P. Beirão, em 13 Julho de 1878, a Irmã Maria Clara assumiu sozinha a orientação do Instituto com as inúmeras dificuldades internas e externas inerentes a este cargo: perigos, perseguições, mal-entendidos, rejeições e críticas.
Em 26 de Junho de 1882, com toda a solenidade, é oficialmente realizada, em Braga, a cerimónia da consagração da Congregação ao “Coração Sagrado do Redentor e Rei de todos os corações”. Por este gesto de tão profundo amor e devoção, a Mãe Clara quer oferecer-lhe o coração de cada Irmã e o de todas as pessoas e obras a elas confiadas. No mesmo dia, funda-se também a “Arquiconfraria do Sagrado Coração de Jesus” a que podiam apenas pertencer as Franciscanas Hospitaleiras, e cujas primeiras Associadas são a Ir. Maria Clara e as Irmãs do seu Conselho.
A ânsia de chegar a todo o lugar onde houvesse algum bem a fazer ao próximo desvalido, impeliu a Ir. Maria Clara à aventura audaz de enviar Irmãs além fronteiras, fazendo das Hospitaleiras as primeiras Religiosas missionárias portuguesas.
Foram enviadas as primeiras missionárias para Angola, a 07 de Fevereiro de 1883, para assumirem os trabalhos do Hospital Civil e Militar, D. Maria Pia, em Luanda. Pedidas com o intuito de lhes ser confiada a direcção de um colégio de regeneração de mulheres degredadas, na Fortaleza de S. Miguel, foi-lhes mudada a missão, e só em 1909, já no generalato da Madre Maria de Assis, puderam realizar essa missão.
À índia, Goa, chegaram a 24 de Maio de 1886, solicitadas para orientar o Colégio da Santa Casa da Misericórdia, em Chimbel, destinado a órfãs de “famílias descendentes de europeus, as mais destituídas de instrução e educação cristã”. Mudam para Pangim em 1887 onde eram cinco Irmãs a desdobrarem-se “nas escolas, instruindo e incutindo o amor do bem às crianças confiadas aos seus cuidados”, e também, algumas vezes, “à cabeceira dos doentes particulares que pediam a sua assistência e a que a sua caridade não sabia negar-se”.
Aqui principia a funcionar, em 1894, o Noviciado para atender as jovens vocacionadas daquela região longínqua.
Na Guiné-Bissau, entraram a 23 de Fevereiro de 1893, para o Hospital Civil e Militar de Bolama.
Em Cabo Verde, cidade da Praia, aportaram em finais de Setembro do mesmo ano de 1893, com o intuito de orientarem o Hospital Civil.
Para São Tomé e Príncipe, partiram em 1898, onde, por mudança de direcção do hospital, as Irmãs não foram aceites, mas voltaram, 60 anos depois.
Após a implantação da República e consequente expulsão dos Conventos e das dificuldades impostas, a Congregação continuou a crescer: a 1 de Janeiro de 1911, as Irmãs refugiaram-se em Espanha, de onde irradiaram para o Brasil, a 10 de Setembro de 1911, chamadas para orientar e ensinar nos colégios de Montalegre, Alenquer e Itacoatiara, no Estado do Amazonas.
A 26 de Agosto de 1922, partiram para Moçambique, Lourenço Marques (Maputo), onde tiveram como primeira missão a assistência a mulheres presas, o ensino nas escolas e o serviço de lavandaria, na Missão de S. José de Lhanguene; a estes serviços aliaram, também, a acção evangelizadora no interior, em contacto directo com a população; posteriormente, foram assumidas as escolas de Nossa Senhora da Conceição, em Inhambane e outras missões em vários pontos deste país.
Sete anos depois, a 8 de Julho de 1929, as Irmãs foram para os Açores, Horta, onde tomaram conta do Hospital da Misericórdia, abrindo-se, dois anos mais tarde, o Colégio de Santo António, na mesma cidade.
Partem para Roma, Itália, a 11 de Outubro de 1952, abrindo aí a Procuradoria da Congregação, junto da Santa Sé, e uma obra de atendimento a hóspedes; alguns anos depois, e anexa, foi aberta uma Clínica.
A 8 de Maio de 1958, a Congregação expandiu-se para S. Tomé e Príncipe, onde assumiu o Hospital Central.
Dois anos depois chegou a vez dos Estados Unidos da América. A 29 de Marco de 1960 partem para São José, Califórnia, cuja primeira obra foi a educação, na Escola Five Wounds Convent.
Provenientes de Moçambique, chegaram as Irmãs à Suazilândia, a 19 de Março de 1987, tendo como principal objectivo dar assistência aos refugiados da guerra civil que ensanguentava as terras de Moçambique e, simultaneamente, tratar as Irmãs doentes que a mesma guerra ia desgastando.
Com destino às Filipinas, partiram em 1992, Irmãs da Província de Nossa Senhora do Monte, Índia Norte, a fim de dar assistência às famílias desalojadas por um tufão, em Idia Villages – Sorsogon. Em 2007 foi aberto o Noviciado para as primeiras candidatas.
Em 1995, chegaram as Irmãs de novo a Angola, onde vão colaborar na pastoral da Paróquia dos Remédios, na recuperação dos “meninos dos coqueiros” e fazer voluntariado no Hospital D. Maria Pia.
De novo enviadas pela Província de S. Francisco, Moçambique, as Irmãs chegaram à África do Sul em 1996, tomando conta de um lar de terceira idade e do ensino da língua portuguesa a filhos de emigrantes.
A 10 de Abril de 1999, a Congregação chegou ao México, através das Irmãs das Províncias do Brasil, tendo como principal papel a evangelização e a acção social junto das populações carentes, sobretudo a promoção da mulher, o serviço a pessoas portadoras de deficiências, senhoras idosas e emigrantes.
Mais recentemente, em Outubro de 2007, a Província da imaculada Hospitaleira, Índia Sul, enviou um grupo de quatro Irmãs para servir o povo das montanhas de Lolotoe, um dos lugares mais desamparados e difíceis de Timor-Leste.
Em Maio de 1896, a Mãe Clara – como carinhosamente era chamada – foi reconhecida pela Santa Sé como Fundadora e Superiora Geral perpétua. No mesmo mês, a Congregação dos Bispos e Regulares anunciou a visita apostólica. Foi tempo de uma melhor organização da Congregação e, também, de muito sofrimento, sobretudo para a Mãe Clara.
A 01 de Dezembro de 1899, tendo a Mãe Clara apenas 56 anos, a morte encontrou-a “firme no campo do dever, como um valente soldado no campo de batalha”. A Congregação contava então “mais de quinhentas e sessenta Irmãs, distribuídas pelas setenta e nove casas que, no Continente e no Ultramar estão a seu cargo”.
Quase um ano após a morte da Fundadora, a 24 de Novembro de 1900, chegou de Roma a aprovação das Constituições. Ao longo do percurso congregacional sofreram algumas alterações, adequadas aos tempos. De acordo com as orientações do Concílio Vaticano II, para se adaptarem ao novo Código de Direito Canónico promulgado em 1983 e para as enriquecer com os mais recentes documentos da Igreja referentes à vida consagrada, desde 1977 foram sendo necessariamente revistas e depois confirmadas pela Sé Apostólica.
Acaba de chegar às nossas mãos a versão final aprovada por Decreto de 08 de Dezembro de 2010, festa da Natividade da Virgem Santa Maria.
Com a revolução republicana e consequente perseguição e expulsão do Convento das Trinas, as Irmãs prosseguiram a sua missão, principalmente no norte do país. A sede da Congregação passou para uma casa alugada em Santo Tirso, onde permaneceu desde Outubro de 1910 a Janeiro de 1911. Nesse mesmo mês e ano, foi transferida para a Casa de S. Telmo, em Tui (Espanha), onde se manteve até 1912, e, desde essa data até 1936, para a Quinta da Saraiva, igualmente em Tui.
Entre 1936 e 1973, a sede da Congregação esteve na Casa de Saúde da Boavista, Porto; de 1973 a 1980, passou novamente para Tui, para o Paço Episcopal, cedido pelo Bispo da Diocese; e, de 1980 a 1989, para a Rua das Janelas Verdes, nº 43, em Lisboa. Desde 1988, a sede definitiva da Congregação está situada em Linda-a-Pastora, Queijas, Patriarcado de Lisboa.
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A Igreja de Querença, no centro da aldeira, remonta ao início do séc. XVI, data em que era uma pequena Ermida. Porém em meados do mesmo século, este local assume uma grande preponderância surgindo como sede de freguesia. Após o terramoto de 1755 houve necessidade de campanha de restauro. O atual frontão e janela da fachada principal são do séc. XIX.
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O Projecto para o Desenvolvimento Integrado de Lembá (PDIL) é uma resposta aos inúmeros problemas sociais que afligem o distrito de Lembá, em São Tomé e Principe, mormente no que concerne a crianças e idosos desfavorecidos, e famílias desestruturadas.
Missão
Educar e alimentar as crianças desfavorecidas. Alimentar e cuidar da saúde de idosos carenciados. Formar e capacitar jovens para um trabalho digno e sustentável.
Visão
Um distrito de Lembá mais justo e solidário com famílias mais estruturadas e com rendimento para disporem de uma melhor qualidade de vida.
Valores
Confiança, Solidariedade, Fraternidade, Justiça e Perseverança;
O PDIL é uma resposta social que abrange três importantes vertentes: Educativa, Apoio Social, Emprego e Formação.
No presente, a resposta social do PDIL atinge quase 1.200 crianças, cerca de 250 idosos e emprega condigna e sustentavelmente 150 pessoas.
O PDIL é um verdadeiro oásis em Lembá, que pode ser replicado em outras áreas do distrito e até em outros distritos de São Tomé. Haja para tal vontade, coragem e trabalho.
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Situada no coração de Querença a QRER (Edf. Adjunto à Fundação Manuel Viegas Guerreiro) é um dos pulmões empreendedores e criativos do interior do Algarve. Este é um espaço em constante evolução, sempre à procura de um ambiente que reforça e cria condições fixação de uma comunidade criativa de empreendedores no interior do Algarve.
Objetivos da QRER
Para o alcance dessa visão a QRER dinamiza e/ou acelera um conjunto de projetos de cariz regional, contribuindo ativamente para territórios mais competitivos, sustentáveis e colaborativos.
As suas prioridades passam assim por introduzir e fomentar mudanças positivas nos territórios, bem como por otimizar as ações dos seus cooperadores. Mais concretamente, os objetivos da QRER passam por:
Fomentar a relação entre o mundo académico e o espaço rural;
Estimular a capacitação de agentes locais e regionais;
Promover a comercialização de produtos e serviços no interior;
Estabelecer parcerias e criar redes de apoio e de trabalho;
Reforçar os laços entre os agentes existentes no interior e a comunidade.
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A RTP é o operador de serviço público de Rádio e Televisão de Portugal. Tem uma história única, construída ao longo de décadas e um património insubstituível na vida dos portugueses. É uma referência do audiovisual português e distingue-se pela qualidade e criação de valor da sua diversificada oferta. A capacidade para chegar a um vasto e heterogéneo público e cobrir alargados segmentos de população que impacta, são fatores indicativos da sua relevância para o desenvolvimento social, cultural e económico do país.
A RTP integra um universo rico e diversificado de marcas de televisão, rádio e online, sendo uma referência cultural para todos os portugueses.
Na sua missão de serviço público assume relevância pela qualidade e diversidade da oferta, tanto na rádio como na televisão, bem como nos conteúdos que disponibiliza online. É uma referência enquanto plataforma global de comunicação.
A RTP é séria e rigorosa. A RTP informa, forma, entretém. É relevante e cria valor. Tem um património de confiança e único que se materializa num arquivo de inigualável riqueza e importância histórica.
A RTP é de todos e para todos. Chega às maiorias e às minorias, ao público com necessidades especiais e está próxima de todos os portugueses, onde quer que estejam. A RTP é única no reforço da coesão e identidade nacionais, afirmando a língua, os valores e costumes de forma transversal. A RTP liga os consumidores, os cidadãos e os clientes.
A estratégia da RTP passa por uma aposta séria na comunicação das nossas marcas e produtos. O principal objetivo é aproximar a RTP dos portugueses. ‘Sempre Ligados’ é a assinatura da RTP e traduz a sua essência. A RTP liga Portugal e os portugueses a si, entre si e ao mundo.
A missão e objectivos são fixados na Lei e no Contrato de Concessão do Serviço Público de Rádio e de Televisão. As políticas da Empresa são estabelecidas pelo Conselho de Administração, em linha com os objectivos fixados e as orientações transmitidas pelo Conselho Geral Independente.
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Projecto cultural e editorial em Loulé, que inclui a Casa do Meio-Dia, espaço onde se encontra uma livraria e onde se realizam actividades culturais diversificadas.
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Situada no Sul de Portugal, numa região de clima mediterrânico procurada por milhares de turistas, a Universidade do Algarve (UAlg) está sediada em Faro, capital do Algarve. A sua localização privilegiada junto ao Aeroporto Internacional de Faro e o grande número de novas rotas aéreas de ligação às principais cidades portuguesas (Porto e Lisboa), à Europa e ao Mundo, bem como as excelentes condições que, juntamente com a região, tem para oferecer, fazem com que, cada vez mais, esta academia adquira um estatuto central e internacional, visível nas ruas da cidade de Faro, que recebe anualmente cerca de 1700 alunos internacionais provenientes de mais de 84 nacionalidades.
A UAlg tem vindo a multiplicar e a consolidar a sua oferta formativa nos seus três campi, dois na cidade de Faro e um em Portimão, e oferece licenciaturas e mestrados integrados (graduação), mestrados, doutoramentos e pós-graduações, que se distribuem pelas suas grandes áreas de formação: Artes, Comunicação e Património; Ciências Sociais e da Educação; Ciências e Tecnologias da Saúde; Ciências Exatas e Naturais; Economia, Gestão e Turismo; Engenharias e Tecnologias. Com salas de aula e de estudo, anfiteatros e laboratórios para atividades de ensino e investigação, bibliotecas com acesso online, wifi em todos os campi, alojamento para mais de 600 estudantes, serviços de restauração, serviços médicos, atividades culturais e desportivas, a Universidade do Algarve e a região proporcionam as condições ideais para estudar, investigar, empreender e fomentar o enriquecimento pessoal.
A investigação científica tem sido um fator fundamental para o desenvolvimento da Universidade, colocando-a numa trajetória de afirmação nacional e internacional. A excelência que preside às suas atividades de investigação e desenvolvimento traduz-se na densa rede de parcerias estabelecidas com universidades e instituições de I&D de todo o mundo, nos mais diversos domínios.
Com 42 anos de existência, aparece pela quarta vez no ranking do Times Higher Education (THE) Young University Rankings 2021, que analisa o desempenho de instituições de ensino superior criadas há 50 anos ou menos, destacando-se no indicador que avalia a projeção internacional.
Também o Shanghai Ranking’s Global Ranking of Academic Subjects 2021 selecionou a Universidade do Algarve em seis áreas científicas: Gestão Turística e Hospitalidade (posição 76-100); Oceanografia (posição 151-200); Ecologia (posição 301-400); Ciências Agrárias, Ciências da Terra e Ciências Farmacêuticas (posições 401-500).
Comprometida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em 2020 integra pela primeira vez o Times Higher Education Impact Rankings, que avalia o desempenho e contributo das universidades para os ODS, colocando-se na posição 201-300, entre 766 Instituições de Ensino Superior, de 85 países, que cumpriram os requisitos de inclusão.