LÍDIA JORGE VENCE PRÉMIO PESSOA
LÍDIA JORGE integra a lista dos primeiros 40 nomes consagrados com o prémio FERNANDO PESSOA 2025, 45 anos após a obra mestra O Dia dos Prodígios e no lastro dos principais prémios nacionais e vários estrangeiros, entre eles, o Prémio Jean Monnet de Literatura Europeia (2000), o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (2002 e 2022), o Prémio Albatros da Fundação Günter Grass (2006), o Prémio FIL de Literaturas em Línguas Românicas de Guadalajara (2020) ou, mais recentemente, o Prémio Eduardo Lourenço do Centro de Estudos Ibéricos e o Médicis Étranger (2023).
Após um interregno de nomes femininos, a escritora louletana é a sétima mulher a receber o Prémio Fernando Pessoa (iniciativa do jornal Expresso), juntando-se ao nome de Maria João Pires (1989), Menez (1990), Irene Flunser Pimentel (2007), Maria do Carmo Fonseca (2010), Maria Manuel Mota (2013) e Elvira Fortunato (2020).
Após a estreia literária em 1980, Lídia Jorge afirmou-se como escritora, em Portugal e no estrangeiro, com A Costa dos Murmúrios, (1988). Além de romance, tem publicado contos, ensaios, crónicas, teatro e livros para a infância. Entre os títulos mais destacados no domínio da ficção, contam-se O Vale da Paixão, O Vento Assobiando nas Gruas, Os Memoráveis ou, mais recentemente, Misericórdia. Os seus livros estão traduzidos em mais de vinte línguas. A Costa dos Murmúrios e O Vento Assobiando nas Gruas foram adaptados ao cinema, respectivamente, por Margarida Cardoso e por Jeanne Waltz. Lídia Jorge é cronista assídua do Jornal de Letras, Público e El País.
Conselheira de Estado desde 2021, foi este ano convidada pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa para presidir à Comissão do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Lídia Jorge recebeu, ontem, o Doutoramento Honoris Causa, em Literatura, pela Universidade dos Açores, somando ao anteriormente atribuído pela Universidade do Algarve, em 2010.
Igualmente este ano, Lídia Jorge foi homenageada em Querença, no Algarve, no Festival Literário Internacional de Querença, promovido pela Fundação Manuel Viegas Guerreiro.




Fotografia@FMVG|Telma Veríssimo
Na biblioteca da Fundação, Centro de Estudos Algarvios Luís Guerreiro, ainda pode visitar a exposição documental da escritora, organizada por Salvador Santos sob os pilares Ofício, Seita e Obra. Entrada livre. Se 2.ª a 6.ª entre as 9h30 e as 17h00, com pausa para almoço (13h-14h).